Protesto foi pelo fim da corrupção, não ao aumento de impostos, por uma gestão pública eficiente,  não à CPMF e reformas já

As entidades patronais, sindicais e de classe – ACCIE, Sindilojas Alto Uruguai, CDL Erechim, Sindivest, Rede Metalmecânica, Indumate, Sinduscon, Sindigêneros, Sindicato Rural, Observatório Social e SindiAlimentação -, participaram, neste domingo, 13 de março, do ato público que teve início na Praça da Bandeira, desceu a Avenida Sete de Setembro até a Praça Jayme Lago e retornou à Praça da Bandeira.

Unidas no tema “Por um Brasil Melhor” e portando faixas com frases como Não à CPMF, Não à Corrupção, Eficiência e Competência na Gestão Pública, Mais Infraestrutura, Reformas Já, Menos Impostos, Mais Empregos, Não à Inflação, Por uma sociedade mais justa, os empresários e sindicalistas aderiram ao movimento nacional de mostrar sua indignação com o momento atual pelo qual vive o Brasil: uma crise sem precedentes envolvendo questões econômicas, políticas, éticas e morais, atingindo fortemente as instituições constituídas e a soberania nacional.

Em um carro de som, que vinha atrás dos manifestantes, era lida a Carta Aberta: Por um Brasil Melhor, divulgada na sexta-feira, levando a assinatura das entidades, onde reivindicam: o absoluto respeito à Constituição e a certeza de que somente ela é soberana, não estando ninguém acima dela, em nenhuma condição, em nenhuma circunstância; a fé nas instituições republicanas e na importância de seu fortalecimento como imperativo para a construção de uma sociedade democrática, fundada no Estado de Direito; mais competência na gestão pública, com equilíbrio financeiro, transparência e redução do déficit público, aumento da eficiência da máquina pública através da terceirização, privatizando o que não é essencial e fazendo mais parcerias público-privadas; redução da taxa de juros visando a manutenção das empresas no mercado; desenvolver uma nova matriz tributária, sem onerar ainda mais as empresas e a população em geral. Não ao retorno da CPMF; implantação de políticas públicas de desenvolvimento econômico visando a geração do emprego e renda; pelo fim da corrupção; mais infraestrutura na área de transportes, comunicação, logística etc; redução drástica dos índices de inflação; reformas já: Política, Tributária, Trabalhista, Previdenciária e outras; fortalecimento das instituições; fortalecimento da indústria, do comércio, serviços e agricultura; mais cidadania; e mais respeito ao cidadão.