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Deputado Luis Carlos Heinze defende, na ACCIE, a reativação de quase dois mil quilômetros de ferrovias no Rio Grande do Sul

Ele solicitou levantamento da demanda que pode ser transportada em toda a região

Dentro do seu Programa Atitude Ativa, a Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim promoveu, no final da tarde desta quinta-feira, 26 de janeiro, uma palestra com o Deputado Federal Luis Carlos Heinze, sobre “Possibilidades de reativação da linha férrea e o desenvolvimento regional”. 

Esta foi a primeira atividade reunindo associados e empresários da nova Diretoria da ACCIE Gestão 2018/2019. A abertura do evento foi feita pelo presidente Fábio Vendruscolo, que deu as boas-vindas a todos e destacou a importância de debater temas que envolvem o desenvolvimento regional.

O deputado Heinze apresentou um mapa do estado gaúcho com os traçados das estradas de ferro, e a possibilidade da reativação de quase dois mil quilômetros de ferrovias no Rio Grande do Sul, incluindo trecho na nossa região. Segundo ele, é preciso conceder aos produtores esse modal de transporte para o escoamento da produção. Ele falou que trabalha na Câmara Federal para desburocratizar as liberações deste tipo de transporte e tem entrado em contato com representantes da empresa Rumo/ALL, cobrando investimentos da concessionária de logística para reativação de linhas ferroviárias no Rio Grande do Sul.

O parlamentar também sugeriu para as empresas, entidades, cooperativas e empresas cerealistas, inclusive empresas de materiais de construção, para que executem um levantamento da demanda que pode ser transportada na região. “A reativação da estrada é de suma importância para os municípios, pois vários são os produtos que podem ser transportados pela rede férrea. Todos os segmentos regionais (industrial, agropecuária e o comércio) estão convictos dessa realidade”, argumentou.

Heinze ainda apresentou um panorama do orçamento da União e o déficit das contas públicas, destacando que o país destina 46,5% do seu orçamento para o pagamento de encargos e juros, 21% na previdência social e somente 4,38% na saúde, 3,45% na educação e 3,05% em trabalho e renda. Do total do orçamento, somente 9,03% vai para estados e município.

26.01.18