Reunião-almoço foi realizada na ACCIE O candidato a vice-governador da Coligação “Um Novo Caminho para O Rio Grande”, José Paulo Cairoli, foi recebido em Erechim, nesta quarta-feira, 23, pelos associados da ACCIE. Cairoli é presidente licenciado da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil e já foi presidente da Federasul. A reunião-almoço foi realizada no Polo de Cultura e foi coordenada pelo presidente da ACCIE, Claudionor José Mores. No encontro, Claudionor Mores falou da preocupação de toda a região com relação à falta de infraestrutura, especialmente na questão das principais rodovias que ligam o Estado a Santa Catarina, como a BR 153, a RST 480 e a RST 420, além da ligação Pinhalzinho a Maximiliano de Almeida, esta como uma quarta via ao vizinho estado.

Outra necessidade apontada pelo presidente da ACCIE foi com relação ao asfaltamento da Transbrasiliana, ligando Erechim a Passo Fundo, e a falta de acessos asfálticos de 11 municípios da região. Além disso, mencionou a falta de ferrovia, aeroporto, energia no campo. Ao se dirigir aos empresários presentes e também candidatos locais dos partidos da coligação, além da vice-prefeita Ana Lúcia de Oliveira, prefeita em exercício, Cairoli afirmou que não acredita nos partidos, mas nas pessoas. Falou sobre como foi o processo para chegar a ser candidato a vice-governador, assim como a construção da coligação, e a sua entrada na política partidária. Ao falar sobre as diferentes coligações que são feitas em todo o Brasil, afirmou que o país precisa urgente de uma reforma política. O candidato a vice-governador ressaltou que �??nós empresários somos responsáveis pelo o que está acontecendo no país, porque somos nós que financiamos isso�?�. Ao falar sobre o seu candidato a governador, José Ivo Sartori, foi categórico ao afirmar que o Estado precisa de um choque de gestão, além de haver muito ajuste a ser feito.

Ele defendeu que o Governo tem que cumprir com o que está no contrato e também reforçou ser defensor das parcerias público/privadas para grandes obras de infraestrutura, ficando para o Estado o que tem apelo social, que é de sua competência. Segundo ele, é inadmissível que ainda haja no RS municípios sem acesso asfáltico. Ele também criticou a morosidade na concessão dos licenciamentos ambientais para as empresas se instalarem no estado, que chegam a mais de 90 dias, enquanto em Santa Catarina isso é feito em cerca de 30 a 40 dias.

Segundo ele, o que falta no Estado é vontade política. Ao final do encontro respondeu a alguns questionamentos dos presentes e recebeu do presidente da Agência de Desenvolvimento do Alto Uruguai Gaúcho e presidente do Sindicato Rural de Erechim, João Picoli, um documento contendo as principais reivindicações e necessidades da Região do Alto Uruguai. 23.07.14